(Artigo Publicado no Jornal Viver a Nossa Terra – Edição Junho 2010)
Sim, é mais uma tradição inglesa que serviu de mote a mais uma reflexão comum!
Num período em que o Presidente da Republica aprova leis que, aparentemente, discorda, só porque não quer ouvir o Pacemaker do coração da Democracia, que segundo ele, não tardaria em marcar o passo e porque, diz, problemas maiores nos deves ocupar…
Será? Não estará o seu estômago, Sr. Presidente, a ter a pretensão de ser a medida da gastronomia mundial?
Uma hierarquia de valores nunca será fácil estabelecer, muito menos consensual! Arriscou, Sr. Presidente, mas talvez não concordemos com ela!
Uma coisa é certa, estamos preparados para o pior e damos-lhe razão quando tenta apagar manobras de diversão que nos desviam do âmago das questões e dos problemas e nos tentam a distrair de forma leviana e irresponsável, própria de quem não tem soluções.
É certo que esta geração que se inicia na vida activa da sociedade, à mais ou menos anos, não terá as regalias daquelas que as tiveram e, talvez, nunca as valorizaram devidamente.
Todos somos chamados a ser camaliónicos, a saber mais de cada vez menos, ao mesmo tempo que nos pedem versatilidade e saber enciclopédico. Será mais uma incongruência de uma sociedade em busca de hierarquizar os seus valores?
A convicção é forte, quando falamos no respeito pelo outro, pessoa e dignidade humanas, mas a desconfiança é muita quando tendemos a tratar a diferença como se fosse igualdade…
Sempre defendemos que a diferença é diferença e é esta que conduz à existência da igualdade.
Uns teimam em dar-nos chá, enquanto outros se esforça por nos manter em Happy hour…
Nota: A rubrica Voz Comum nasce a partir da reflexão sobre a imprensa regional. Nasce no sentido de promover uma proximidade típica da blogosfera. Assim, nasce esta mesma rubrica no Viver a Nossa Terra. Assim, convidamos todos os leitores a partilharem connosco estas e outras reflexões no Blog: http://vozcomum.blogspot.com. Por isso, propositadamente não fechamos as nossas reflexões. A ideia é rasgar ideias que, sendo partilhadas, possam ser amadurecidas. Contamos com a participação cívica dos nossos leitores.