sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Semana da Deficiência


No Jardim de Infância de Cedões - TROFA resolvemos fazer um livro para assinalar esta data.

Numa das aulas foi contada a história original e depois os alunos fizeram o registo da mesma.

Para fazermos o livro utilizamos os desenhos feitos por dois alunos da turma e a história escreve-mo-la com recurso a pictogramas utilizados na comunicação de alunos com NEE.

Vejam aqui...



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Partilhando... na nossa terra.

Recentemente, com o pretexto de descobrir mais uma geocache bem cá perto desloquei-me, em família, ao Moinho de Vento.



Por incrível que pareça, a quem vem de outra freguesia do concelho, há muita gente em Ribeirão que não conhece este local. Não é algo que se aplique exclusivamente aos ribeirenses, pois há testemunhos de quem pratica desportos como o btt, de que já passaram por este local várias vezes e o mesmo lhe passou despercebido...

A vista sobre a Vila é soberba.
Só com este propósito já se efetuaram 100 visitas a este local à data deste post.

Ficam alguns testemunhos que... dizem o que eu penso!

Os testemunhos são muitos, retirei apenas alguns.
(por uma questão de manter a privacidades das pessoas foram retirados os nomes dos autores dos autores dos comentários)



"Um local conhecido já de infância, e com pena que nunca ter visto este monumento ser reconstruido sendo um marco histórico da vila...
Também é triste ver o mau estado que se encontram as bermas dos caminhos que rodeiam o monte, em que, mesmo com o "limpar Portugal" determinadas pessoas não são capazes de se sensibilizar a esse facto e conseguir manter o local limpo."


Feita com Mota

TFTC
- junho 2012

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"Tantas vezes já lá passei de bike e nunca vi que lá existia um moinho...
Quando lá cheguei, foi fácil encontar a cache, pois ela estava completamente à vista.
Está a precisar de manutenção.
Parabéns.


H. - junho 2012

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"É pena ver o único moinho de Ribeirão neste estado..."

OPC - maio 2012

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"Bastante disfarçado na vegetação... Quem passa quase não se apercebe da construção."

N. - maio 2012

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"Gostei do moinho, já lá passei algumas vezes e nunca o tinha visto."

S. - maio 2012

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"Esta cache foi uma surpresa. "que local mais estranho para um moinho de vento" pensámos nós. Quando lemos a hint, pensámos que a cache não estaria no moinho, quando de facto está. Apesar da cache estar num buraco "natural" do moinho, faria mais sentido po-la fora do mesmo. É uma estrutura admiravel."

tftc - fevereiro 2012

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"Após uma caminhada desde a igreja com a lumia, lá fomos procurar esta cache que eu ainda não tinha encontrado.
É uma pena o moinho estar em ruinas. Gostaria de o ter conhecido com o seu esplendor de outrora."


TNLN -  dez. 2011


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Dias que correm


(Editorial Jornal Viver a Nossa Terra - setembro 2012)
Após as merecidas férias voltamos com a edição de setembro do VNT. Os dias que correm exigem uma reflexão profunda sobre o que acontece e onde nos levará condução dada às nossas vidas. 
No entanto, consideramos extremamente delicado refletir sobre tal condução, pois, se por um lado nos parece uma condução imprudente, que manifesta inexperiência ou simplesmente, reveladora de uma vontade de viver emoções fortes, típicas de uma juventude, quem sabe, irresponsável, por outro lado, corremos o risco de que a mudança de condução exija a contratação de outro motorista, o que também tememos.
Certos estamos que tal forma de guiar os nossos destinos gerou descontentamento de milhares de pessoas que saíram à rua, bem como fez soar vozes de todos os quadrantes da sociedade. Uma coisa estes condutores podem estar certos: - Ninguém fica indiferente à sua passagem!
Todos espera(mos) conhecer as consequências desta passagem, e, bem podemos afirmar, fazemo-lo com a espera(nça) de melhores ventos, pois a poeira está a tornar-se insuportável, mesmo num país de gente habituada a anti-histamínicos. Quem o tem dito somos nós, todos os portugueses que reafirmamos que com mais peso arreamos.
Congratulamo-nos com medidas que tentam aliviar as pessoas ou grupos no sentido de os capacitar para a viagem a que se propõem fazer, como recentemente foi noticiado que a nossa Câmara Municipal isenta para o ano de 2012 as pequenas e médias empresas da derrama para aquelas que em 2011 não ultrapassaram os 150 mil euros em volume de negócios (a derrama incide sobre o lucro tributável das pessoas coletivas, sendo a sua taxa fixada anualmente, pelos municípios, no valor máximo de 1,5%).
O que queremos é que toda esta discórdia acerca da condução de que falamos não se transforme numa guerra de Titãs tal como ocorreu na mitologia grega, onde os Titãs estão entre a série de deuses que enfrentaram Zeus e os deuses olímpicos na sua ascensão ao poder. É tempo de se acabarem com as ‘politiquices’ partidárias e fazer Política a sério.
É tempo dos meios de comunicação social deixarem de ‘empolar’ as diferenças de opinião ou de as anunciar como rupturas, sisões ou cortes de relações. Será que essa gente não ouve o que eles próprios dizem? Querem que os outros antes de tomarem decisões avaliem as consequências das medidas a que se propõem decidir, como diz Belmiro de Azevedo, mas são incapazes de perceber que eles próprios não medem as consequências dos seus anúncios, das suas manchetes, das suas notícias...
Que estes tempos sirvam para aceitarmos que com ‘casmurrices’ não vamos lá. Aprender que há alturas em que mais vale vergar que quebrar. Todos lemos a história constatando que os momentos delicados surgem quando os condutores das nações não foram capazes de compreender que a condução que praticavam estava desenquadrada? Só não muda quem não tem a humildade necessária para ser tido como valente. 
Precisamos de valentes! Aprendamos a construir na diversidade, assim venceremos a adversidade. 



sábado, 14 de janeiro de 2012

Só é pena o preço…

 

Fantástica inveção para quem tem a mobilidade reduzida. mobilidade

Trata-se de um mecanismo que permite a um indivíduo com paraplegia andar.

Trata-se de umas placas que se prendem nas pernas com articulações motorizadas e sensores de movimento, e uma mochila para sustentar o computador que controla o aparelho e a bateria que deve durar cerca de três horas e meia.

Pena mesmo são os cerca de US $ 100.000 necessários para a compra.

Porque não adaptar à educação especial?

Mais um gadget interessante para os amantes da precisão, mais concretamente do golf, onde o aperfeiçoamento é palavra de ordem.

Porque não adotar este gadget a que tem limitações físicas?

Pode ser instalado num iphone ou ipod touch e o sistema mede o tipo de tacadas, ângulo de impacto, e tempo, comparando-os contra os nossos amigos amantes da modalidade Smile

Fantástico :)

Será que a sociedade não podia dedicar mais forças na construção de aplicações deste género aplicadas à educação especial?

Chama-se iPING Putter App e é uma aplicação grátis, só tem de comprar o clip para prender ao taco,

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Sabat, uma origem

Artigo Publicado no Jornal Viver a Nossa Terra – Dez de 2011

Nesta época de Natal em que os valores cristãos aparecem, muitas vezes, esquecidos, dando lugar a interesses comerciais duma sociedade inconformada, dou por mim a pensar nas nossas origens enquanto sociedade e cultura.

Certamente, não faltarão reflexões sobre os valores essenciais do Natal cristão, por essência. Talvez, por isso, me pareça interessante recordar a origem do cristianismo, enquanto religião e, mais abrangente, enquanto cultura na génese de uma europa fragmentada.

Todos sabem que o Sabat é um dia sagrado para o povo judeu, mas talvez nem todos saibam o que muitos judeus fazem nesse dia.1

O Sabat judaico começa ao pôr do sol de sexta-feira e prolonga-se até ao pôr do sol de sábado.

No início desse dia os homens (todos os indivíduos do sexo masculino que tenham realizado o Bar Mitzvá, festa em que os meninos atingem a ‘maior idade’ religiosa) vão à Sinagoga, enquanto as mulheres e as crianças ficam em casa a preparar as refeições para o Sabat.

Após a celebração religiosa em que são necessários pelo menos 10 homens (miniam) para a sua realização, não sendo necessária a presença do rabino (figura correspondente, com as devidas diferenças, ao sacerdote católico), os cavalheiros vão para os seus lares, para junto da sua família celebrar o sabat.

É assim que dão início a um dia de pleno em família, sem dispersões nem distrações.

A televisão é, em muitas casas, desligada para dar lugar ao diálogo em família, à leitura e à oração, durante o dia de sabat.

Aqui é o ponto de partida da minha reflexão. Será que não devias pensar nisto?

- Quantos de nós aguentariam um dia inteiro em família? Sem televisão? Sem café? Sem computador, internet ou telemóvel?

- Será que a família não ocuparia o lugar de pilar na vida de cada um? Será que assim não evitaríamos muitos dos problemas cuja resolução ocupam grande parte da nossa vida?

Sim, é verdade que os judeus celebram dessa forma o Sabat e não é por isso que deixam de ter problemas. Mas será que se adotássemos um pouco do hábito de visitar a família e estar em família não resolveríamos muitos dos nossos problemas? Sim, lembro-me de idosos abandonados, outros sós a viverem em casas sobrelotadas, de pais que não conhecem os filhos e de filhos que não respeitam os pais?

Lembremo-nos que o nosso domingo tem uma ligação muito íntima com o sabat.

Se tentarmos fazer uma analogia entre os dois vamos ver que conseguiríamos, sem grandes dificuldades, identificar uma lista de diferenças, mas se ao mesmo tempo tentássemos ver o que têm em comum, necessitaríamos de fazer um esforço muito maior.

É verdade que Jesus assinalou, Ele próprio, um conjunto de tradições e vivências do sabat dignas de serem abolidas, mas creio que fortalecer a instituição família é algo que nos enriquecia a todos.

Em sentido lato, isto é ecumenismo!

Isto também é Natal!

Bom ano 2012 para todos.