As previsões do tempo apontavam para chuva. A interrupção lectiva da Páscoa não perdoava. Era hora de sair rumo a terras Alentejanas.
A organização de umas Conversas Partilhadas sobre viagens ditou o destino – Monsaraz!
De facto, esta foi uma altura em que as previsões do estado do tempo não estiveram 100% correcta, jogou a nosso favor.
A primeira paragem foi em Belmonte. Há muito que lá queria ir. A história dos cristãos convertidos era por mim conhecida, mas a Belmonte nunca tinha ido.
De facto, recomenda-se! Belmonte é terra merecedora de uma visita atenta.


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De seguida, fui a outra terra que nunca visitara – Castelo Branco.
E sou-vos sincero, não vi nada que me levasse lá de novo…
Agora sim, Alentejo.
Primeira paragem foi em Nisa, terra típica alentejana.


A paragem seguinte foi Castelo de Vide. Uma das terra alentejanas mais bonitas, na minha opinião, claro :) Lá podemos ver o Castelo e a Judiaria.
Terra do Capitão Salgueiro Maia
Foi uma terra que considerei honesta. Acho que está fotografia o demonstra.
Como gostei tanto, à noite fiz cerca de 40 Km, agora sim, a chover, para fazer algumas fotos.


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De Castelo de Vide rumamos a Marvão. Bonito, muito bonito. As nuvens vieram fazer justiça às previsões de Chuva.
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Estava na hora de arranjar alojamento e seguimos para Portalegre, terra maior, achamos que seria mais fácil. Fácil foi mesmo… não havia ninguém naquela cidade que também se revelou uma decepção. Deixo uma salva em favor daquela terra alentejana: Chovia muito, não deu para passear muito por Portalegre, talvez não tenha conhecido o que de melhor a terra tem para dar.
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Mal o dia raiou saímos de Portalegre e romamos até Estremoz.
Por lá encontramos um casal de motares espanhois para me fazer inveja… A chuva também não os intimidou e a mulher ia na sua mota a trilhar o caminho :) Giro!
Extremamente acolhedor o café ‘Cadeia’. Lá encontrei também a minha padroeira: Santa Isabel de Portugal.


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De Estremoz fomos a Elvas. Vale a pena, sem dúvida visitar, embora mostrei-me um grande adepto das terras mais pequenas, andar naquelas ruínhas é de facto indescritível… o contacto com aquela gente simples, mas sábia, humilde, mas muito digna.
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E, agora sim, outras das minhas preferidas paragens – Juromenha.
As expectativas eram nenhumas, pois nunca ouvira falar desta linda e pequenina terra, com 33,05 km² de área e 146 habitantes (2001). Também chamada de Nossa Senhora do Loreto. Pertence a Alandroal.
Claro que quem me conhece sabe porque é uma das minhas preferidas… vista para o rio :)
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Estávamos a poucos quilómetros de Alandroal, muito bonito também.

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Era hora de ir até Vila Viçosa, lembro-me de lá ter dormido no Seminário em frente ao Palácios dos Duques aquando um passeio de catequistas, andava eu, ainda no seminário :) Regressei lá em 24 de Junho de 2000,em tempos de faculdade, no 2.º Portugal de Lés-a-Lés de Honda CBR 1100XX :) Eternamente agradecido ao meu irmão :) e claro, ao patrocínio do lar :) OBRIGADO!!!


12ª Paragem – Terena
Já ouviram falar? Pois eu não me lembro de ouvir falar desta pequenina mas simpática terra.
Reparem: Esta é a entrada da Junta de Freguesia :) aumentem a imagem e encontrarão o seu encanto
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E, finalmente, o destino da Viagem – MONSARAZ.
Simplesmente Lindo…. lá podemos pernoitar numa noite em que a chuva caía sem piedade. Valeu uma pequena aberta para tirar umas fotos mais coloridas.


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Na manhã seguinte seguimos até Mourão, ficava a caminho :)
Passamos também pela Aldeia da Luz, quem não se lembra de ouvir falar desta aldeia nos noticiário?
O Jeep seguia agora, por entre as indescritíveis estradas alentejanas, até uma aldeia chamada Estrela. Foi bom para eu tomar café, a malta nem saiu do Jeep, aliás como aconteceu várias vezes, pois a chuva não permitia que o João explorasse sempre as gentes alentejanas.
Deu para conversar com o Tonico – dono do café Estrela, o único que lá encontrei, de azeite. Ele lá me recomendou onde o podia comprar. Valeu Tonico. Ah… aproveitei para comprar, na Póvoa onde comprei o Azeite, um tradicional canivete alentejano, que por acaso já tem dado jeito :)
Chegamos, assim ao Alqueva, em 2000 estava em construção.
Lá entregaram um folheto promocional de um restaurante situado numa produção de Avestruzes. Seguimos a proposta, o João gostou de as ver, mas chovia mesmo muito, talvez por isso não tenha gostado tanto de as comer (risos).
Era hora de ir à Amieira ver os barcos casa. Desta vez fiquei eu no Jeep… imaginem porque será?
Informações recolhidas e bora lá para Évora.
Tão conhecida, mas sempre maravilhosa.

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Era hora de arranjar mais um alojamento.
O destino foi Alcácer do Sal. A chuva não parou, mas a manhã deixou que a objectiva se fixasse.
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A próxima paragem foi a comporta. Lindo, éramos os únicos aqueles lados :)
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A Serra da Arrábida ao fundo… fantástico!
E assim chegamos a Troia, a nossa última paragem. O pormenor dos elevadores pelo exterior e em vidro foi interessante. O tempo agora estava óptimo.


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E assim, com este sol deixamos Setúbal e encontramos a tempestade em Leiria.
Assim viemos até casa, percorridos cerca de 1500Km.
Valeu!