Viana é uma cidade que (re)descobri à pouco.
Sempre que lá passava não me demorava, pois o destino era sempre outro. Mesmo quando o destino era Viana, o fascínio que tenho pelo mar impedia-me de ver o quão bela é a cidade que se escondia a trás deste imenso Atlântico.
Quando redescobri a cidade a primeira coisa que me veio à mente foi: - Tenho de vir aqui de Vespa!
Foi ontem o dia.
Saí já tarde, 10.45h. O dia estava quente. Porque não tomar café a Barcelos?
Bora lá. Mas desta vez vamos por estradas desconhecidas até apanharmos a N204. Pela primeira vez levei o GPS na Vespa.
Fomos por Vilarinho das Cambas, Outiz, Minhotães, Louro e só depois chegamos a Viatodos à N204. Antes de entrar na cidade quis marcar a visita com uma foto à minha Vespa. Eram 11.30h.
Decidi tomar café o coração da zona histórica de Barcelos, por nós já explorada e retratada neste blog. A esplanada escolhida foi no Largo do Apoio. Pela sua história pareceu-me o sítio ideal para me sentar ao lado da minha Vespa e desfrutar de um café matinal. Fantástico! Éramos os únicos junto ao Chafariz :) para parecermos muitos, ocupou uma mesa o dono do café, mas acho que quer eu quer ele estávamos a gozar o momento e não precisávamos de mais clientes.
Privamos algumas palavras, informou-me do bom ambiente que a esplanada tem à noite e convidou-me a conhece-la numa noite de verão. Prometi voltar. Aproveitei para fixar a objectiva nas ruas de Barcelos desta vez, muito mais históricas.
Foi então que parti rumo a Viana do Castelo na arborizada N103. A Velocidade foi mantida à volta dos 60 Km/h. Eis que se aproxima Darque, eis que se aproxima a Ponte Eiffel, sim é da autoria de Gustave Eiffel, atravessa o rio Lima perto da foz ligando a cidade de Viana do Castelo, da freguesia de Santa Maria Maior a Darque. A minha vespa não podia ficar melhor com a Santa Luzia a fazer cenário.
Só de vespa é que se consegue em andamento tirar fotos destas :)
Eram 12.40h. Boa hora para almoçar. Uma pequena passagem pelo centro histórico em busca de uma boa esplanada onde a companheira pudesse ficar junto a mim.
Cada vez que passo por esta superfície comercial não posso deixar de reparar no bom gosto com que aproveitaram o edifício original. Porque não repetir estes bons exemplos noutras cidades?
Eis que encontramos o local ideal para uma refeição ligeira.
Decidi, enquanto esperava pelo almoço escrever, quem sabe a próxima crónica do Viver a Nossa Terra… O título é: Os tanques da minha terra.
Depois do café rumamos mesmo ao monte de Santa Luzia. Foi lindo! Ia à minha frente um Porche classico… fantástico encontro de histórias… A minha Vespa não podia estar melhor acompanhada.
A vista é fantástica…
Não podia faltar o elevador.
Cada curva é um encanto…
Depois… as fotos falam por si :)
Claro que não podia faltar a foto antiga, como a minha máquina para eternizar este feito, mais um.
Lembram-se daquelas maquinas que nos assustavam quando éramos crianças de fotografias instantâneas que mais parecia que ia sair de lá algo de assustador? Sim, essas dos cavalinhos?
Pois é…
- Ó amigo, acha-se capaz de tirar uma foto aqui a apanhar a minha máquina com a sua máquina?
O homem sorriu tanto quanto eu e… fez-se história :) Colocou ao nosso serviço a sua experiencia de 65 anos a ganhar a vida naquele local, seguindo os passos de seu pai. Ele adorou tanto a minha máquina como eu a dele ;)
Boas viagens!
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