Na passada 6ª feira fui moderador - não é propriamente a função, talvez será mais correcto animador, pois tratou-se de uma conversa pública e, segundo alguns, até fui muito interventivo ;) por isso, tenho de me defender:) - da primeira de, penso eu, muitas Conversas Partilhadas organizadas pelo CCDR – Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão.
Quando reflectíamos sobre o caminho ou identidade da imprensa regional/local, saltou no discurso dos vários intervenientes a questão da www (World Wide Web), blogosfera entre outros.
Luís Paulo – Responsável da Comunicação Social da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão
Rui Lima – Director do Jornal Cidade Hoje
João Fernandes – Director do Jornal Opinião Pública
Ricardo Guedes – Director do Jornal Entre Vilas
Alexandre Praça – Rádio Universitária
Isabel Pereira – Jornal Notícias da Trofa
Abordamos questões extremamente interessantes como Jornalismo de proximidade, jornalismo cívico, contributos para uma identidade local, entre outros, para mim menos interessantes, como dificuldades económicas… sentido de responsabilidade social por parte das empresas…
Mas o que me levou a escrever estas linhas foi outro assunto…
Quando navegava pelo sítio do Paulo Querido indagou-me um post Diálogos Facebook: blogs e tal.
Curioso como já se reflecte sobre a perda do entusiasmo de principiante, onde, os bloggers emudeceram e/ou se entretêm a jogar farmville.
A web 2.0 não é assim tão linear…
O que parece evidente, por vezes, é o mais enigmático!
Talvez valha a pena pensar nisto…
Um comentário:
A novidade atrai de tal forma que faz com que os principiantes tão depressa ignorem os valores do tradicional como, logo a seguir, quando o que fazem deixa de ser novidade, desligam e fica o vazio... penso que o caminho não é substituir mas actualizar,apreender o sumo da novidade e integrar. Por haver jornais diários nunca deixaram de haver revistas mensais, a televisão não acaabou com o cinema nem com a presença de público nos espectáculos. O jornal local como instrumento privilegiado da afirmação de uma identidade e local de encontro de uma comunidade não terminará. Terá que procurar novos caminhos e novas formas de afirmação. Mas para isso temos gente de valor a quem sobra entusiasmo,disso estou certo!
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