As pontes servem para ligar locais. Cada vez mais as pessoas estão ligadas entre si.É verdade que a internet hoje assume um carácter social. Deixaram de ser meros computadores ligados entre si passando a ser pessoas ligadas umas às outras.Recentemente, avivado pela questão dos novos mapas da Google Google Maps, começa a ser real a questão da privacidade. O mediatismo do caso Madeleine levou-nos a reflectir sobre a pedofilia e rapto de menores. A revista Sábado desta semana afirma que apenas demorou 6 minutos para apanhar um pedófilo e muito menos tempo para que outros entrassem com conversas sobre sexo com uma pseudo criança de 12 anos num qualquer chat ou no msn.
Fechar os olhos ao fenómeno social do hi5 ou pt.netlog.com passando por outros, é querer fechar os olhos à realidade e fugir dos perigos.
Será que tudo isto servirá de uma vez para os pais darem alguma atenção aos seus filhos, atenção essa que há muito eles vinham a reclamar? Será que não há mal que não venha por bem? Ou será que estamos já com uma consequência da nossa vida ocupada e de pais ausentes que quando chegamos a casa é melhor descansar e que eles (filhos) não nos incomodem muito.
Que sociedade estamos a construir?
Um big brother gigante onde sabemos onde os nossos filhos estão (chips implantados nos pulsos das crianças)? Qual será o significado da palavra privacidade no futuro? Já sabem quando vamos passar férias e o que fazemos no dia-a-dia… agenda da net… quais os nossos interesses… pesquisas que realizamos… onde estamos… telemóvel (ex: para os mais incrédulos: alguns tarifários são diferentes se estou em casa ou não - o que revela - informação da célula - que sabem a que emissor estamos conectados…
Será que instalar câmaras nos táxis para proteger a sua integridade física ainda é um atentado à privacidade do utilizador? (risos…)
Cá estamos com as grandes questões: para onde vamos?
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